quinta-feira, julho 20, 2006

Duendes Verdes
Primeira Aparição: Amazing Spider-Man #14 (Duende Norman), Amazing Spider-Man #136 (Norman).

Empresário bem sucedido e ambicioso, Norman Osborn desfez a sociedade com o professor Stromm ao descobrir que ele havia desfalcado uma certa quantia em dinheiro da empresa. Stromm era químico, Norman não. Mesmo assim, ele tentou trabalhar em algumas fórmulas do ex-sócio. O experimento explodiu, conferindo a Norman uma força acima do normal, que aumentou sua inteligência e deformou sua mente. Norman se tornara insano.

Depois do acidente, Norman criou uma série de armas e um uniforme com o objetivo de entrar para o mundo do crime. E, como primeiro desafio, tentou derrotar o Homem-Aranha. Foram incontáveis as batalhas entre os dois. O Aranha sempre vencia, mas o Duende sempre escapava. Até o dia em que Norman elaborou um plano para, primeiro desmascarar o herói e, depois, matá-lo. Nessa história Peter descobriu que o Duende era o pai de seu melhor amigo na época, Harry Osborn. O Duende o capturou e, depois de uma intensa batalha, o Aranha jogou-o sobre uma prateleira cheia de compostos químicos. O choque fez Norman perder a memória sobre sua vida como Duende Verde e o Aranha o deixou sair livre. De tempos em tempos, porém, a memória de Norman voltava e ele atacava o Aranha. Era derrotado e o herói, por amizade a Harry, fazia-o, de alguma forma, esquecer que era o vilão.

Durante anos, o processo deu resultado até que, numa crise estimulada pelo sofrimento de Harry, que nessa época se tratava de seu vício em LSD, Norman se descontrolou. Decidido a matar o herói, o Duende seqüestrou a namorada de Peter, Gwen Stacy, e a levou até ao alto da ponte George Washington, onde seria travada a derradeira luta entre eles. No desenrolar do confronto, o vilão jogou Gwen lá de cima. O Aranha tentou deter sua queda com sua teia, mas Gwen acabou quebrando o pescoço. Enfurecido, o Aranha deixou-se dominar pelo ódio e só não matou Osborn porque, em sua raiva cega, acabou hesitando e deixando o Duende escapar. Poucas horas depois, os dois antagonistas voltaram a se encontrar e novamente o ódio dominou o herói. Não fosse seu profundo senso de responsabilidade, ele teria ali cometido seu primeiro assassinato. Num momento de hesitação do herói, o Duende tentou matá-lo com seu jato. O Aranha se desviou e o Duende acabou sendo morto pela sua própria arma. Quando Norman morreu, Harry ainda se recuperava do vício. Com a morte do pai, ele acabou tendo acesso ao material do Duende e se seguiu com o legado de Norman. Apesar de não ser tão perigoso quanto o pai, ele deu bastante trabalho para o Aranha, principalmente pelo fato de, assim como Norman, saber que o herói aracnídeo e Peter Parker eram a mesma pessoa. Ao fim de um dos conflitos entre os dois, Harry também perdeu a memória de tudo ligado ao Duende Verde. E assim ficou por anos, tento, inclusive, se casado com Liz Allen. Os dois tiveram um filho, nomeado Norman Osborn em homenagem ao avô.

Depois de algum tempo, Harry lembrou-se de seu alter-ego. Além disso, teve acesso à fórmula que aumentou a força do pai. Tentou se tornar um herói, mas sua obsessão pelo Aranha voltou a ponto dele ameaçar até mesmo a vida de Mary Jane. Tendo derrotado o Aranha, ele plantou bombas no edifício onde ambos se encontravam, a fim de que os dois morressem juntos. Mary Jane e o pequeno Norman também estavam naquele prédio. Harry sabia disso e não queria que eles também morressem. Peter implorou e a sanidade voltou a Harry, que salvou os dois e, depois, o próprio Peter. Esgotado física e mentalmente, o 2º Duende Verde morreu. Parecia ser o fim do legado do Duende Verde. Apenas parecia.

Quando a "Saga do Clone" estava em seus momentos derradeiros, Norman Osborn ressurgiu da morte, assim como seu alter-ego, o Duende Verde. Enquanto Osborn atacava Peter Parker de forma sutil, o Duende enfrentava os dois Homens-Aranha. No confronto final, Ben Reilly acaba morrendo e, aparentemente, também o Duende. Como Norman continuava vivo, a idéia de que ele era o Duende Verde passou a ter menos crédito perante a opinião pública. Assim, ele pôde agir e manipular outros para agir por si como o vilão sem que isso abalasse sua imagem de respeitável empresário.

Para explicar seu retorno da morte, explicou-se que a mesma fórmula que havia dado-lhe os poderes do Duende Verde também concederam-lhe um fator de cura semelhante ao de Wolverine. Uma troca de cadáveres fez com que Osborn saísse da América incógnito e planejasse na Europa uma série de planos que desencadeariam toda a "Saga do Clone".

Norman Osborn é, com certeza, o inimigo mais perigoso dentre todos os presentes na galeria de vilões do Homem-Aranha. O legado do Duende que começou – e continua – com Norman, afetou seu filho, que enlouqueceu em parte depois de descobrir a vida dupla do pai e, no futuro, afetará a vida de seu neto. Num futuro alternativo do Universo Marvel, Normie Osborn assumirá a máscara do Duende Verde e se tornará inimigo de May "Mayday" Parker, filha de Peter e MJ que herdará os poderes do pai. Outro afetado pelo Duende foi Barry Hamilton, terapeuta de Harry Osborn que, durante um curto período de tempo, assumiu a identidade do vilão.

Mas o Duende também foi um herói. Phil Urich, sobrinho do repórter do Clarim, Ben, certa vez descobriu os equipamentos do vilão e usou-os para ser um herói cuja carreira foi bem curta.

Quando foi convidado para re-escrever os primeiros anos da carreira do herói aracnídeo em "Gênese", John Byrne fez com que Norman Osborn fosse o principal responsável pelos problemas enfrentados pelo Aranha. Byrne conectou Norman à maioria dos vilões enfrentados pelo Aranha, que nada mais seriam do que testes para avaliar o inimigo. Norman queria ter certeza das capacidades e fraquezas do Aranha antes dele mesmo enfrentá-lo.

Já em "Ultimate Spider-Man", a nova versão do Aranha tem sua origem diretamente ligada à do Duende. Nesse caso, a aranha que picou Peter era parte de um experimento conduzido pelas Industrias Osborn. Norman acompanhou com interesse o desenrolar do caso, intrigado com o fato da aranha não ter matado Peter, e ainda, concedido-lhe aqueles poderes. Ao tentar reproduzir o experimento de forma controlada, Norman sofreu o acidente que o transformaria no Duende.

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quinta-feira, julho 20, 2006
Duendes Verdes
Primeira Aparição: Amazing Spider-Man #14 (Duende Norman), Amazing Spider-Man #136 (Norman).

Empresário bem sucedido e ambicioso, Norman Osborn desfez a sociedade com o professor Stromm ao descobrir que ele havia desfalcado uma certa quantia em dinheiro da empresa. Stromm era químico, Norman não. Mesmo assim, ele tentou trabalhar em algumas fórmulas do ex-sócio. O experimento explodiu, conferindo a Norman uma força acima do normal, que aumentou sua inteligência e deformou sua mente. Norman se tornara insano.

Depois do acidente, Norman criou uma série de armas e um uniforme com o objetivo de entrar para o mundo do crime. E, como primeiro desafio, tentou derrotar o Homem-Aranha. Foram incontáveis as batalhas entre os dois. O Aranha sempre vencia, mas o Duende sempre escapava. Até o dia em que Norman elaborou um plano para, primeiro desmascarar o herói e, depois, matá-lo. Nessa história Peter descobriu que o Duende era o pai de seu melhor amigo na época, Harry Osborn. O Duende o capturou e, depois de uma intensa batalha, o Aranha jogou-o sobre uma prateleira cheia de compostos químicos. O choque fez Norman perder a memória sobre sua vida como Duende Verde e o Aranha o deixou sair livre. De tempos em tempos, porém, a memória de Norman voltava e ele atacava o Aranha. Era derrotado e o herói, por amizade a Harry, fazia-o, de alguma forma, esquecer que era o vilão.

Durante anos, o processo deu resultado até que, numa crise estimulada pelo sofrimento de Harry, que nessa época se tratava de seu vício em LSD, Norman se descontrolou. Decidido a matar o herói, o Duende seqüestrou a namorada de Peter, Gwen Stacy, e a levou até ao alto da ponte George Washington, onde seria travada a derradeira luta entre eles. No desenrolar do confronto, o vilão jogou Gwen lá de cima. O Aranha tentou deter sua queda com sua teia, mas Gwen acabou quebrando o pescoço. Enfurecido, o Aranha deixou-se dominar pelo ódio e só não matou Osborn porque, em sua raiva cega, acabou hesitando e deixando o Duende escapar. Poucas horas depois, os dois antagonistas voltaram a se encontrar e novamente o ódio dominou o herói. Não fosse seu profundo senso de responsabilidade, ele teria ali cometido seu primeiro assassinato. Num momento de hesitação do herói, o Duende tentou matá-lo com seu jato. O Aranha se desviou e o Duende acabou sendo morto pela sua própria arma. Quando Norman morreu, Harry ainda se recuperava do vício. Com a morte do pai, ele acabou tendo acesso ao material do Duende e se seguiu com o legado de Norman. Apesar de não ser tão perigoso quanto o pai, ele deu bastante trabalho para o Aranha, principalmente pelo fato de, assim como Norman, saber que o herói aracnídeo e Peter Parker eram a mesma pessoa. Ao fim de um dos conflitos entre os dois, Harry também perdeu a memória de tudo ligado ao Duende Verde. E assim ficou por anos, tento, inclusive, se casado com Liz Allen. Os dois tiveram um filho, nomeado Norman Osborn em homenagem ao avô.

Depois de algum tempo, Harry lembrou-se de seu alter-ego. Além disso, teve acesso à fórmula que aumentou a força do pai. Tentou se tornar um herói, mas sua obsessão pelo Aranha voltou a ponto dele ameaçar até mesmo a vida de Mary Jane. Tendo derrotado o Aranha, ele plantou bombas no edifício onde ambos se encontravam, a fim de que os dois morressem juntos. Mary Jane e o pequeno Norman também estavam naquele prédio. Harry sabia disso e não queria que eles também morressem. Peter implorou e a sanidade voltou a Harry, que salvou os dois e, depois, o próprio Peter. Esgotado física e mentalmente, o 2º Duende Verde morreu. Parecia ser o fim do legado do Duende Verde. Apenas parecia.

Quando a "Saga do Clone" estava em seus momentos derradeiros, Norman Osborn ressurgiu da morte, assim como seu alter-ego, o Duende Verde. Enquanto Osborn atacava Peter Parker de forma sutil, o Duende enfrentava os dois Homens-Aranha. No confronto final, Ben Reilly acaba morrendo e, aparentemente, também o Duende. Como Norman continuava vivo, a idéia de que ele era o Duende Verde passou a ter menos crédito perante a opinião pública. Assim, ele pôde agir e manipular outros para agir por si como o vilão sem que isso abalasse sua imagem de respeitável empresário.

Para explicar seu retorno da morte, explicou-se que a mesma fórmula que havia dado-lhe os poderes do Duende Verde também concederam-lhe um fator de cura semelhante ao de Wolverine. Uma troca de cadáveres fez com que Osborn saísse da América incógnito e planejasse na Europa uma série de planos que desencadeariam toda a "Saga do Clone".

Norman Osborn é, com certeza, o inimigo mais perigoso dentre todos os presentes na galeria de vilões do Homem-Aranha. O legado do Duende que começou – e continua – com Norman, afetou seu filho, que enlouqueceu em parte depois de descobrir a vida dupla do pai e, no futuro, afetará a vida de seu neto. Num futuro alternativo do Universo Marvel, Normie Osborn assumirá a máscara do Duende Verde e se tornará inimigo de May "Mayday" Parker, filha de Peter e MJ que herdará os poderes do pai. Outro afetado pelo Duende foi Barry Hamilton, terapeuta de Harry Osborn que, durante um curto período de tempo, assumiu a identidade do vilão.

Mas o Duende também foi um herói. Phil Urich, sobrinho do repórter do Clarim, Ben, certa vez descobriu os equipamentos do vilão e usou-os para ser um herói cuja carreira foi bem curta.

Quando foi convidado para re-escrever os primeiros anos da carreira do herói aracnídeo em "Gênese", John Byrne fez com que Norman Osborn fosse o principal responsável pelos problemas enfrentados pelo Aranha. Byrne conectou Norman à maioria dos vilões enfrentados pelo Aranha, que nada mais seriam do que testes para avaliar o inimigo. Norman queria ter certeza das capacidades e fraquezas do Aranha antes dele mesmo enfrentá-lo.

Já em "Ultimate Spider-Man", a nova versão do Aranha tem sua origem diretamente ligada à do Duende. Nesse caso, a aranha que picou Peter era parte de um experimento conduzido pelas Industrias Osborn. Norman acompanhou com interesse o desenrolar do caso, intrigado com o fato da aranha não ter matado Peter, e ainda, concedido-lhe aqueles poderes. Ao tentar reproduzir o experimento de forma controlada, Norman sofreu o acidente que o transformaria no Duende.


Postado por: Singolai em 13:28